Cirurgias Plásticas  

-Abdominoplastia (cirurgia plástica abdominal)


 

-Mamoplastia redutora (cirurgia de redução mamária)


 

-Mamoplastia de aumento (cirurgia de aumento de mamas com Prótese de silicone)


 

-Lipoaspiração e Lipoescultura


 

-Blefaroplastia(cirurgia de pálpebras)


 

-Ritidoplastia (cirurgia de rejuvenescimento facial)


 

-Rinoplastia (cirurgia de nariz)


 

-Otoplastia (cirurgia de orelha)


 

-Ginecomastia (cirurgia mama masculina)




Cirurgias Reparadoras


-Reconstrução de mama
-Ressecção de nevus (pintas)
-Ressecção de tumores de pele
-Correção de cicatrizes
-Tratamento de queimaduras



Abdominoplastia

 

 A cirurgia plástica de abdome,também conhecida por dermolipectomia abdominal, é indicada para pessoas que apresentam sobras de pele e de gordura no abdome, particularmente aqueles pacientes que emagreceram e ficaram com sobras de pele na barriga e em mulheres que já tiveram filhos.
Esta cirurgia possibilita remoção do excesso de pele e do de tecido adiposo (gorduroso) e permite, ainda, reparar a musculatura do abdome.
A cirurgia oferece uma correção do contorno abdominal bastante satisfatória, com melhora acentuada da silhueta do paciente.

A cicatriz resultante dessa cirurgia é horizontal localizada na região inferior do abdome e ao redor da cicatriz umbilical.
Pacientes que estejam acima do peso devem emagrecer antes da cirurgia.

No pós-operatório o paciente precisa andar levemente curvado nas primeiras duas semanas e usar cinta por 2 meses. Esforços físicos somente após três meses e exposição solar somente após 6 meses.

 



Mamoplastia redutora

A cirurgia tem por objetivo reduzir o volume das mamas, simetrizá-las e dar formas harmoniosas às mamas. As técnicas são variadas e escolhidas para cada caso específico. Pode ser realizada apenas a correção da ptose das mamas (mamas caídas), sem necessidade de reduzi-las.
A escolha da técnica e conseqüentemente da cicatriz resultante, depende do tipo da mama, do excedente de pele e do volume de glândula mamária a ser removido. Normalmente as cicatrizes de mamoplastia redutora ficam com bom aspecto e tornam-se mais discretas após um ano da operação.


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Mamoplastia de aumento

A mamoplastia de aumento é indicada para pacientes com mamas pequenas ou que após gravidez, amamentação ou perda de peso tiveram redução do volume mamário, com discreta ptose (queda) da mama. A cirurgia tem a finalidade de melhorar o contorno e as proporções das mamas em relação aos outros elementos do corpo. O aumento do volume mamário é feito com a colocação de um implante de silicone (prótese). Os implantes hoje utilizados são de revestimento texturizado, com gel de silicone de alta coesão no seu interior.
As vias de acesso para introdução da prótese podem ser a areolar , a via submamária e axilar. A prótese pode ser posicionada em dois espaços diferentes: sob a glândula ou sob o músculo peitoral maior. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, sendo a indicação feita em conjunto pelo cirurgião e paciente.

 Este procedimento pode proporcionar um aumento de volume mamário importante com cicatrizes reduzidas.

 

Lipoaspiração e Lipoescultura

A lipoaspiração é uma cirurgia que consiste em aspirar gordura localizada através de uma cânula, de calibre fino.
Essa cirurgia oferece melhora no contorno corporal, desde que estas alterações sejam devidas à gordura localizada. A gordura aspirada pode ser enxertada (lipoenxertia), permitindo, com isso, ao mesmo tempo corrigir imperfeições relacionadas à falta de tecido adiposo, como depressões. A lipoaspiração trata a gordura localizada em qualquer região do corpo: abdome, dorso (pneuzinhos), culote, coxas, papada e outras.

Existe uma certa confusão entre os termos: LIPOASPIRAÇÃO e LIPOESCULTURA. Geralmente são conceituais e pode-se dizer que se trata de mesma conduta. A Lipoaspiração é o recurso utilizado para a confecção da Lipoescultura (independentemente se realizada somente a retirada da gordura ou a sua reintrodução em outras áreas) .

Para aqueles que estão acima do peso, é necessário o emagrecimento. A expectativa de resultado é muito melhor. Após a cirurgia, além da proteção em relação ao sol, recomendamos atividade física precoce e massagens, que aceleram o desaparecimento das equimoses(manchas roxas) e do inchaço.



 Blefaroplastia


A blefaroplastia é a cirurgia para retirada do excesso de pele das pálpebras superiores e ou inferiores, bem como para a remoção das bolsas de gordura que dão às pessoas um aspecto "cansado“ e em alguns casos, podem atrapalhar a visão. A cirurgia pode proporcionar a resolução dos problemas estéticos da região ao redor dos olhos.
 A anestesia para este tipo de cirurgia pode ser local, local associada à sedação ou geral (raramente). 
Pode ocorrer formação de edema (inchaço) e equimose (manchas vermelhas e roxas), que podem variar de intensidade. Geralmente desaparecem entre 1 a 2 semanas após a cirurgia. Para que a formação destas seja minimizada, utilizam-se compressas geladas de soro fisiológico nos três primeiros dias pós-operatórios. Outro cuidado importante é evitar o calor (banhos muito quentes, cozinhar, etc.), que favorecem sangramento, formação do edema  e de equimoses.

O sol deve ser evitado por 3 meses, sendo recomendado o uso de óculos escuros. Complicações são raras, mas como toda cirurgia tem riscos, podemos citar: hematoma, infeção, deiscência (abertura da sutura), ectrópio (inversão da pálpebra inferior) e esclera aparente.

Entretanto, quando a indicação da cirurgia é precisa, a técnica cirúrgica bem executada e os cuidados pós-operatórios seguidos, são raras as complicações.

 


 

Otoplastia


 A otoplastia é uma cirurgia que visa tratar as desarmonias de forma, posicionamento e tamanho das orelhas. Na grande maioria dos casos a queixa é a popular " orelha em abano ".

Podem ser submetidas a esta cirurgia desde crianças em idade pré-escolar até adultos. A anestesia para as crianças é a geral, enquanto adolescentes e adultos costumam fazê-la sob anestesia local e sedação. Toda a operação é feita pela região posterior da orelha, de maneira que não fica cicatriz aparente.

Essa cirurgia oferece um melhor posicionamento nos casos de "orelha em abano", encostando a porção aberta no crânio e melhora na simetria em casos de diferenças de forma e tamanho.

Cuidados pré e pós-operatórios:
No caso de crianças, um preparo psicológico por parte dos pais é importante, explicando o possível desconforto que ela sentirá nos primeiros dias. Após a cirurgia a orelha deve ser imoblizada com uso de uma faixa por 30 dias.

 


Ritidoplastia


A cirurgia plástica da face visa melhorar o aspecto da flacidez, rugas, sulcos, dando assim uma aparência mais jovem e suavizando os efeitos da ação do tempo sobre a pele do rosto. Para isso, é importante que o resultado assegure um aspecto natural, sem a artificialidade de uma pele "repuxada". Nesse sentido, o tratamento da musculatura é essencial para conservar a estrutura facial e manter as expressões naturais. Além disso, a continuidade da linha dos cabelos deve ser mantida, uma tendência atual que permite o uso de cabelos curtos.

É comum a prática da blefaroplastia associada à ritidoplastia, quando a região das pálpebras também estiver comprometida. Pode-se também associar a lipoaspiração da gordura retida na região abaixo do queixo. Na maioria dos casos, a ritidoplastia tem efeitos psicológicos bastante positivos sobre o paciente, devolvendo-lhe uma aparência mais jovem.

É preciso estar ciente de que a plástica pode retardar o processo de envelhecimento, mas não o interrompe o processo evolutivo do organismo. Em alguns casos, há necessidade de retoques, após certo tempo.

Raramente a cirurgia de rejuvenescimento determina sérias complicações. Entretanto, sendo um procedimento cirúrgico, ocasionalmente poderão ocorrer imprevistos na evolução. Felizmente, isto geralmente é passível de correções posteriores, mediante revisões cirúrgicas, permitindo-nos obter o resultado desejado.


 Rinoplastia

A rinoplastia, cirurgia do nariz, é uma das cirurgias mais tradicionais no âmbito da cirurgia plástica. É uma das cirurgias que mais evoluíram nos últimos anos, permitindo atualmente resultados estéticos e funcionais, com preservação dos elementos anatômicos nobres do nariz.

A cirurgia oferece mais harmonia à face, uma vez que o nariz é o elemento central da mesma. Trata-se de uma cirurgia que permite muitas transformações positivas na imagem do paciente. Há, ainda, a possibilidade da correção de problemas respiratórios causados por desvios de septo ou alterações de cornetos nasais no mesmo ato cirúrgico.
O paciente, no pós operatório , permanece com curativo e gesso, além de tampão intra-nasal. Este tampão é geralmente retirado em 24 horas. O curativo de gesso ou acrílico é removido em 1 semana e um novo curativo feito apenas com fita adesiva é mantido por mais 7 dias.

É comum ocorrer edema (inchaço) e equimose (manchas roxas) no nariz e na região peri-orbitária, que geralmente regridem entre 2 a 4 semanas. Um edema residual persiste por até 6 meses.

Deve-se evitar exposição solar no pós-operatório por mínimo 3 meses. Também é necessário evitar trauma local por 2 meses.O resultado definitivo é atingido entre 6 meses a 1 ano após a cirurgia.




Ginecomastia

Ginecomastia é o aumento do tecido mamário do homem e pode-se apresentar em vários graus desde um pequeno (broto-mamário), até uma completa mama formada.Pode afetar uma ou as duas mamas.Surge frequentemente na adolescência, porém pode persistir na vida adulta.

A cirurgia de ginecomastia  visa a remoção do tecido mamário , da gordura em excesso e se necessário do excesso de pele. Pode ser feita lipoaspiração associada, dependendo do tipo de ginecomastia.

No pós operatório recomenda-se o uso de um colete de malha compressiva por 2 meses.


Reconstrução mamária

A reconstrução mamaria pode ser imediata (na mesma cirurgia da mastectomia) ou tardia (realizada meses ou até anos após a mastectomia). Você, o cirurgião plástico e o mastologista poderão decidir juntos a melhor opção.


O tipo de reconstrução mamária dependerá da sua situação médica,do tipo de tumor, das formas da sua mama, do seu estilo de vida e de seus objetivos. A reconstrução pode ser realizada usando diversos métodos: pode-se utilizar os tecidos do corpo da própria paciente, utilizar implantes mamários e utilizar uma combinação dos dois métodos.

Independentemente do método escolhido as cirurgias subseqüentes deverão ser realizadas a fim de se conseguir uma melhor simetria das mamas.

RECONSTRUÇÃO DE MAMA COM TECIDOS PRÓPRIOS

A reconstrução com retalhos pode ser realizada com os tecidos da região do dorso ou do abdome (o retalho é um tecido que é retirado de uma região do corpo e levado a outra, permanecendo preso ao seu lugar original por um tecido chamado pedículo e que por ele chega a vascularização necessária para que este tecido mudado de lugar não morra).

O retalho é levado à região mamária através de um túnel abaixo da pele, mantendo-se o suprimento sangüíneo do tecido na sua origem, é chamado de retalho pediculado. Enquanto esta técnica proporciona resultados bastante razoáveis, ela requer regiões doadoras dos tecidos com tecido gorduroso mais farto, cirurgias longas, deixa maiores cicatrizes e como todo procedimento cirúrgico, nem sempre têm sucesso. Além disso, requer internação mais prolongada e um tempo de recuperação maior.


A reconstrução mamária com retalhos é mais comumente realizada, utilizando-se dois métodos:

- Retalho do músculo grande dorsal, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo grande dorsal (costas) são levados através de um túnel da região dorsal até a região da mama;

- Retalho TRAM, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) da barriga e o músculo reto abdominal (um ou os dois) são levados através de um túnel até a região da mama.


RETALHO DO MÚSCULO GRANDE DORSAL

Uma ilha de pele e músculo (m. grande dorsal) é retirada da área doadora da região dorsal. O tecido é tunelizado até a região da mastectomia e usado então para criar uma "nova mama". Um implante também pode ser utilizado nestes casos, quando o tecido não for suficiente para criar a "nova mama".

Como este retalho é menor e mais fino que a o retalho do TRAM, geralmente é utilizado para reconstruir mamas pequenas, mesmo que se utilize um implante associado. Este procedimento geralmente leva de 3 a 5 horas de cirurgia e a paciente permanece no hospital de 1 a 2 das. O retorno à maioria das atividades ocorre em torno de 4 semanas.

Pode ocorrer perda temporário ou definitiva da força muscular e dificuldade com a movimentação do dorso e ombro. A cirurgia resulta em uma cicatriz no dorso horizontal, que pode ser escondida pelo sutiã ou roupa de banho, além de outras cicatrizes na mama reconstruída.

RETALHO TRAM

Neste procedimento, o cirurgião remove os tecidos da parte inferior do abdômen (pele, tecido subcutâneo e músculo reto-abdominal), situada entre a cicatriz umbilical e a parte superior do pubis e os leva através de um túnel até a região da mama a ser reconstruída.

Nesta cirurgia a paciente precisa ter algum tipo de sobra de pele no abdome, caso contrário não é possível realizá-la. É uma cirurgia que além de reconstruir a mama, melhora a aparência do abdômen. No entanto, pode haver fraqueza muscular abdominal, devido à retirada do músculo.

É uma cirurgia que leva de 4 a 6 horas, geralmente requer de 2 a 3 dias de internação hospitalar, e a recuperação é de 6 semanas para a maioria das atividades. As cicatrizes resultantes serão na mama reconstruída e no abdômen inferior (cicatriz horizontal e ao redor da cicatriz umbilical).


TÉCNICA COM EXPANSORES DE TECIDOS E PRÓTESES

Um dos métodos de reconstrução mamária utiliza-se o expansor de tecidos seguido do implante mamário propriamante dito.

É utilizada quando não se tem pele suficiente para colocar um implante abaixo da mama . O expansor de tecidos é um tipo de implante temporário semelhante a um balão, com um tipo especial de válvula acoplada.

Geralmente esse tipo de Reconstrução é feita de imediato (no mesmo tempo da mastectomia).

Ele é colocado vazio, geralmente abaixo da pele e do músculo da parede torácica e gradualmente é inflado através da válvula com soro fisiológico.

Este tipo de reconstrução têm duas partes:

- A expansão do tecido: durante a mastectomia , coloca-se o expansor. Após alguns dias, incia-se a expansão com soro fisiológico através de uma pequena punção com uma agulha fina na válvula colocada. Com isso, a pele vai expandindo ( até alcançar um tamanho semelhante ao da mama que se deseja reconstruir.

Estas expansões costumam ser semanais. Ao final de algumas semanas têm-se criado um envelope que servirá para a colocação do implante definitivo. É um procedimento que leva de 1 a 2 horas para ser realizado e permite que a paciente retorne às atividades normais em duas a três semanas.

- A colocação do implante definitivo: após a remoção do expansor de tecidos é colocado o implante definitivo, que poderá variar de tamanho e forma em função da expansão alcançada e da forma desejada, sendo geralmente de silicone, gel ou semi-sólido. É uma cirurgia que leva em torno de 1 a 2 horas, geralmente realizada sob anestesia geral e requer uma breve estada hospitalar (cerca de 1 dia). O retorno às atividades normais ocorre em duas a três semanas.

TÉCNICA COM IMPLANTES SEM EXPANSORES DE TECIDOS

Neste caso, realiza-se já na primeira cirurgia a colocação do implante definitivo no local desejado. Esta técnica está restrita aos casos de mastectomia em que não é retirada grande quantidade de pele; desta forma o envelope cutâneo é suficiente para se colocar o implante e se dar uma boa forma à mama reconstruída. É geralmente realizada no mesmo ato cirúrgico do tratamento do câncer.

ETAPAS FINAIS

Após a etapa de reconstrução da mama, seguem-se as etapas de refinamento, que consistem na simetrização das mamas e na reconstrução do complexo aréolo papilar.

SIMETRIZAÇÃO

Nesta nova cirurgia busca-se melhorar ainda mais o contorno da mama reconstruída e reduzir ou levantar a mama contralateral deixando as 2 mamas semelhantes.

Geralmente são procedimentos que exigem uma breve estada no hospital e repouso pós operatório, podendo a paciente retornar às atividades normais em cerca de três semanas.

RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO ARÉOLO MAMILAR

Esta última etapa cirúrgica reconstrói o complexo aréolo papilar (CAP) e com isso faz com que as mamas fiquem ainda mais parecidas. A sua reconstrução é realizada sob anestesia local e não requer afastamento das atividades normais. Geralmente o mamilo é reconstruído com a pele do próprio local e a aréola com enxerto de pele da região inguinal ou com tatuagem.